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Mostrando postagens de abril, 2009

10000 METIDAS NO QUINTAL DA CRICA

MAS QUEM KAZZO É CRICA? Ô Mathias, e não é que viramos nos 10.000. Mas fazer barulho? Sei não...ando tão necessitada de silêncio - acho que até por conta desse Quintal. Alguém uma vez aí atrás me questionou acerca do excesso de exposição que estamos sujeitos num Blog e embora nunca tivesse escrito nada a respeito, a tal conversa nunca me saiu da cabeça. Então já que o assunto emergiu deixa ele boiar... O que é um Blog? Um espaço cibernético donde basicamente dizemos o que nos dá na telha? Pra mim é isso, ou devia ser. Acontece que está rolando em mim uma baita censura. E além de escrever começei a me ler no Blog e percebi que vou bordando aqui alguém que eu até então nunca havia prestado muita atenção. A Crica. Na verdade ninguém além da minha amiga psicóloga, Leonor, e de uma maneira bem pejorativa e sacana, me chama de Crica - pra ser sincera nunca gostei muito disso e curiosamente estamos de mal há alguns meses por conta de uma conversa bem besta também. Bem, mesm

Entre o som e o sentido das palavras mudas

Do que somos feitos, senão de palavras? Do que é feito, o engano, o engodo, o embuste? A confissão, o amor, os encontros, o perdão, o 'me desculpe', senão de.... palavras? O medo, a perversão, a cólera, a vingança: palavras? Palavras-afeto, gentis, suaves, doces, dóceis, meladas, o amor feito de palavras e o risco da palavra má e bem entendida, confusa, obtusamente dentro da gente a semear vendavais doutras palavras, o sugar blue verborrágico do dia seguinte da palavra sangue-rubro-líquida, escorregadia das bocas vazantes a inundar o mundo doutras tantas palavras a molhar outros discursos de palavras secas. Palavra-veto. Pois que hoje não há léxico que dê jeito na palavra claustro. Do que somos feitos senão de dicionários e etimologias vãs, notas de roda-pé citatinas cítricas roubadas e colecionadas nos armazéns de vendedores da verborragia inútil e declinadas no latim culto e imcompreensível de línguas mortas. A palavra que nos persegue e a que perseguimos, palavra

UM SÉCULO DA CANÇÃO - LENDO TATIT COM TOM ZÉ -

Estamos a ler Um século da canção do Luis Tatit no Blog do Tom Zé - ele de novo Mathias, hehe. ... a modinha foi do Brasil para a Europa e não o contrário... [citando Tinhorão, pesquisa de Béhague] pg. 31 Daí que achei isso aqui num canto desse meu PC e pensei solidarizar. Mais sobre Domingos Caldas Barbosa e assuntos afins: Caldas Barbosa E O Pecado Das Orelhas Por Adriana de Campos Renno Domingos Caldas Barbosa Por José Ramos Tinhorão A tradição não escrita - José Miguel Wisnik LUNDU para dançar?

III FESTIVAL DE MÚSICA INSTRUMENTAL DE GUARULHOS

Aí Mathias. Tua dica quentíssima escaldou meu coração e ouvidos. Arismar do Espírito Santo não é só um grande instrumentista mas um cara simpático à beça e generoso. De arrepiar defunto. Finalizou o show convocando a galera que estava competindo e mais Heraldo do Monte, que faz parte do juri. O resultado foi uma das coisas mais lindas que certamente já vi e ouvi na vida. Tô falando do III Festival de Música Instrumental de Guarulhos : único do gênero no Brasil. Guarulhos emplacou na história da música instrumental. Amanhã acontece a final às 20h30 - o atraso infelizmente foi praxe até aqui - precedida pela oficina com Paulo Aragão às 18h . Altamiro Carrilho e seus Chorões encerram o festival. O estranhamento ruim ficou por conta do silêncio dos donos da mídia em torno do evento. Ignoraram por quê? Na Web apenas 13 links. A Folha até que publicou no seu roteiro, mas não ousou dar o destaque que o evento merecia. Era pauta para o Metrópolis, nem na TV do governo?! Comeram bola feio. O
Hoje tem ensaio aberto do Arismar do Espírito Santo às 18h - que essa ignorante que vos escreve não sabe quem é, ainda.

A FALTA NA BOLSA DO DESEJO

O inferno são os outros, os outros, os outros mas alguém me adverte que a tal felicidade talvez dependa 30% deles e 70% de mim. Será? Ouço e relativizo meu inferno concluindo que o mais perigoso inimigo talvez more, aqui, bem dentro de mim. E sobre isso ninguém me adverte.É que todo dia penso que poderia mudar certas coisas mas tão rapídamente quanto faço planos os esqueço e procrastino as desejosas transformações. Num domingo recente quando almoçava num charmoso restaurantezinho natureba nas imediações da Paulista uma falante trupe de teatro, contratada acho que pela Pia Fraus, comia ao meu lado e conversava num tom de voz que não pude deixar de ouvi-los. O mais velho - notei seus cabelos brancos – professoralmente, lembrava com uma outra atriz dos tempos em que faziam teatro com pouco ou sem nenhum dinheiro e completava : “Não havia dinheiro, era uma dureza. Mas havia amor. E como aquilo era bom!” A moça que também embarcara nas nostálgicas lembranças do companheiro contou como foi

TOM ZÉ SESC Pinheiros

Dia(s) 15/04, 16/04 Quarta e quinta, 21h. Show do último CD ”Estudando a Bossa - Nordeste Plaza” de Tom Zé que apresenta suas interpretações e recriações da Bossa Nova com gravação de dvd e de documentário para a Espanha, por Igor Iglesias + filmagem para a TV Sesc. Duração: 1h40. Teatro Paulo Autran. Não é permitida a entrada após o início do espetáculo. Ingressos à venda pelo sistema INGRESSO SESC, a partir de 25/03. R$ 20,00 [inteira] R$ 10,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante] R$ 5,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]

A VIRADA DE 2008

Ano passado pela primeira vez pude conferir a tal VIRADA CULTURAL da capital de São Paulo . Nada programado. Fui visitar uma amiga de Ubatuba em São Bernardo do Campo e de lá saímos numa pequena turminha, assim, sem roteiro definido mas na rota da Virada. Eu queria ver Luís Melodia e os guiei ao Teatro Municipal. Antes eu e meus amigos São Bernadinos fomos dar uma espiada no palco instrumental, numa travessa da rua Direita em que o conterrâneo deles, Sir. Bocato, ia tocar. Aquele trombone é sem dúvida uma dádiva do Olimpo. Chegamos ao Municipal uma hora antes do show do Pérola Negra começar e sem chances... A fila que se formara dava pra conseguir ingresssos apenas para o terceiro show da noite: Naná Vaconcelos ou Egberto Gismont, não lembro. Fiz muxoxo e quis ficar. Mas a turminha era turista e fomos conferir Cesária Évora na São João. Deu pra ver mas foi impossível cantar junto, ao menos pra mim que não conhecia o repertório da gaja. Fiquei de olho no público, então. Gente da no

5ª VIRADA CULTURAL 2009 -SP 2 E 3 DE MAIO

O palco principal da Virada Cultural, que acontece nos dias 2 e 3 de maio, será na Avenida São João, próximo da Praça Júlio de Mesquita. A abertura fica por conta do show de Jon Lord e Orquestra Sinfônica Municipal que interpretam o disco Concerto para Grupo e Orquestra (Disco do Deep Purple). Tocam ainda neste palco Marcelo Camelo, dos Los Hermanos e o encerramento fica provavelmente com a cantora Maria Rita e o show Samba Meu. No Largo do Arouche , o clima de nostalgia retorna com Reginaldo Rossi, Odair José, Wando, Beto Barbosa, etc. Na Praça da República , o Rock é representado por Central Scrutinizer Band, Camisa de Vênus, Nasi e Joelho de Porco. Na avenida Cásper Líbero o ritmo predominante é o samba-rock que terá artistas como Clube do Balanço, Trio Mocotó e Gafiera São Paulo. Originado na Virada Cultural, o projeto Piano na Praça continua nesta quinta edição com foco em solistas em início de carreira. O Teatro Municipal de São Paulo receberá a primeira programação d
Aí! Tô doida ou minha sidebar - barra lateral sumiu? O gato comeu, foi? Daqui de casa não vejo nada é daí? CRIs - em busca da barra perdida... Ufa! Valeu Marlos! Consegui dar um jeito por minha conta. Acho que tem um Saci Pererê por aqui. hehe.
19/03/2009 Dissertação de mestrado realizado na USP aponta papel educativo do Jornal Ìrohì n Pesquisa mostrou como o Jornal Ìrohìn contribui efetivamente para a informação e formação da comunidade afro-descendente brasileira, desvelando o racismo que fica encoberto pela mídia tradicional. Num país onde os monopólios midiáticos dão o tom de toda a cobertura jornalística, jornais produzidos e editados com temática específica do negro são cada vez mais importantes do ponto de vista educativo, pois atuam efetivamente na visibilidade de temas e no combate a preconceitos. Essa é uma das conclusões da dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo) sob o título Jornal Ìrohìn: estudo de caso sobre a relevância educativa do papel da imprensa negra no combate ao racismo (1996-2006). A tese defendida pelo sociólogo Ariovaldo Lima Junior , foi apresentada na última segunda-feira, dia 16 de março. ( clique aqui e leia texto na íntegra )

CATARROS ESPARSOS

Eu... Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda... Poema em linha reta; Fernando Pessoa (Álvaro de Campos ) Passando reto no amorfo do mal humor mundano e senil, jardim suspenso da cordialidade, faço uso desse Quintal pra lavar a minha roupa suja. Com licença. Sei que alguém deve estar esperando uma resposta minha pra magoa do moço escancarada no Blog do Tom Zé. Só o fato do moço tornar lá público algo que ocorreu num plano do privado acho suficiente pra confirmar seu jogo sujo e sacana pra me depreciar. Vá-la! Sou debochada. Verve e entendimento de bugre. O caso é que não invadi espaço de ninguém, conversava com Marlos no MSN e o cara aceitou a conferência proposta não por mim. Não fui eu quem entrou no papo, mas ele. O Marlos com a mania de anjo pacificador julgou meu post no BLog do Tom sobre o Guilherme Arantes ofensivo ao cidadão palaciano em questão. Eu não

muda pra poesia

Minha boca é burra quando digo cale-se ela fala quando digo fale ela cala o que eu mais queria dizer. Então meto a boca de castigo e descubro o prazer da audição. E tenho ouvido tanta coisa que boca burra ou esperta nenhuma ousaria repetir. Ouço o murmúrio da gente silente ouço os ais da gente sofrida e o latido dos cães patrões. E às vezes ouço-me ousando-me ouvir a boca emudecida. Não é tempo de poeminhas, mas eles saem. Fazer o quê? Não preciso ler jornais nem assistir televisão. O mundo está na minha frente...inda não ceguei. Inda não vi o branco dos ensaios soberbos. Estou no front e todo dia admiro que tantos corpos caídos não gere cheiro nenhum aos olfativos gestos políticos. Por minha vida, não queria estar aqui. Estaria em qualquer outro canto. Mas estou aqui na fedentina ala de aula. E pra que não me digam que não avisei, aí vai: creio que na história da humanidade nunca se conseguiu humilhar tanto filho de trabalhador