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RASCUNHOS

Rascunhos são intenções. Por conta disso resolvi publicar os rascunhos que guardei neste Quintal de 10/08/2008 a 23/12/20013. 

O quintal anda por demais poético. Isso não me agrada. Brinco de poetar quando tenho aqui na garganta um nó que não consigo racionalmente desatá-lo.
Sabadão. A égua tá limpinha. De manhãzinha...
Ufa! que esse negócio não queria funcionar nunca hoje.
Vá lá. Do que faz-se mesmo necessário registrar.

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS DORES
Ora, pra mim é tudo muito simples
luta de classes e luta de amores
numa dores, noutra horrores
uma sublimando a outra
uma quase dentro da outra
confundindo-nos.

"Se simplificarmos a língua, libertamo-nos das piores tolices da ortodoxia. Não seremos capazes de falar os dialectos necessários, e quando fizermos um comentário estúpido a sua estupidez será óbvia, até para nós próprios. A linguagem política — e com algumas variações isto aplica-se a todos os partidos políticos, dos conservadores aos anarquistas — foi concebida para fazer as mentiras parecerem verdades e o assassínio respeitável e para dar uma aparência de solidez ao puro vento." George Orwell

tava lá vendo lavadeiras esvoaçantes: lençóis d'água e minério.


Gaza, Chávez, Zizek,
“ Um dos elementos da análise e proposição de Zizek gira em torno do Estado. Diante da pergunta: “O capitalismo deve ser combatido por meio de reivindicações impossíveis ou se deve almejar a conquista do poder do Estado?”, ele mostra sua total simpatia e apoio à segunda opção, na contra-mão de boa parcela da esquerda. Para isso invoca a seu favor o governo realizado por Hugo Chávez, na Venezuela, de quem é entusiasta apoiador. Na sua visão, o novo partido (proposto por Chávez) deve funcionar “como um veículo para a mobilização de novas formas de política”. Diante dos críticos do governo de Chávez, Zizek diz: “Ora, foi ele, e somente ele, o vetor da mobilização popular, para defender isso eu penso que existe o direito de utilizar o aparelho do Estado”. E explicita a tese que está por trás de sua opção: “há situações em que a democracia não funciona, em que ela perde sua substância, em que é preciso reinventar modalidades de mobilização popular”. Zizek é favorável a uma radicalização da democracia. “Defender os excluídos, proteger o meio ambiente passará por novas formas de pressão, de violência. Amedrontar o capitalismo não para matar, mas para mudar as coisas”, insiste. Para não cair nem no modelo norte-americano de democracia, nem no modelo chinês de capitalismo autoritário, Zizek só vê uma saída: “devemos voltar a ser utópicos”. Isso significa concretamente, não “insistir em reivindicações ‘infinitas’, que não podem ser atendidas pelos ocupantes do poder”, mas ao contrário, em “bombardear os ocupantes do poder com demandas estrategicamente bem escolhidas, precisas, que não possam ter como resposta a desculpa” de que vivemos no mundo real. Portanto, ser radical é justamente ir à raiz dos problemas para encontrar respostas que também vão à raiz das grandes questões que se colocam hoje. Não é radical aquela esquerda que se rendeu à Realpolitik e que consolida o ideário neoliberal onde quer que seja.”

Ninguém perguntou, mas vou responder. Morri, não.


MEDICINA FAZ MAL A SAÚDE
"Nas escolas a situação é de calamidade pública. Muitas nem sequer possuem bibliotecas. Não raro, é algum professor que se encarrega de organizar o acervo. Em outras, os livros se atulham sob escadas, corredores ou salas inadequadas. O impacto é extremamente negativo na formação dos alunos. Na idade em que a leitura precisa ser valorizada para que seu hábito se cristalize, o estudante vê livros tratados como entulho. Nada o convencerá mais tarde do contrário: o livro permanecerá entulho, e sua leitura, um ato despido de sentido. " http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1203200909.htm

Não estou bem. Ando muito triste e chateada com pessoas que deveria amar. Gente que deu levou de mim o meu melhor pedaço.
Chorinho
Infelizmente não POSTesão não. Que andei muito tristinha e choradeira. Hoje li que lágrimas eliminam proteínas, toxinas e ajudam a gente a purificar o corpo. Já tinha parado. Mas tô aqui chorando mais um bocadinho pra ficar bem limpinha. Me aguardem que hora dessas eu saio desse bode e explodo por aqui.
Bjcas Cricas pra todos vocês.

Estou a lhes escrever do meu notebook financiado pelo estado. Tenho um laptop e 24 prestações de 72 reais. Que marvailha! Inda continuo, depois de 20 anos de serviços quase prestados a essa instituição, sem nenhum quinquênio, nem tempo, nem porra nenhuma. Deram-me um laptop e 24 prestações. Não reclamo. Isso não é reclamação. É xingamento mesmo. Sigo ameaçando que se Serra for presidente desse país me mudo pra Venezuela, ou pra Cuba.


Em face dos últimos acontecimentos
Oh! sejamos pornográficos
(docemente pornográficos).
que seremos mais castos
que o nosso avô português?
Oh! sejamos navegantes,
bandeirantes e guerreiros
sejamos tudo que quiserem,
sobretudo pornográficos.
A tarde pode ser triste
e as mulheres podem doer
como dói um soco no olho
(pornográficos, pornográficos)
Teus amigos estão sorrindo
de tua última resolução.
Pensavam que o suicídio
fosse a última resolução.
Não compreendem, coitados,
que o melhor é ser pornográfico. Propõe isso ao teu vizinho,
ao condutor do teu bonde,
a todas as criaturas
que são inúteis e existem,
propõe ao homem de óculos
e à mulher da trouxa de roupa.
Dize a todos: Meus irmãos,
não quereis ser pornográficos?


Ontem bicicletei da Vila Galvão até o Jardim São Paulo. O objetivo era pedalar um pouco até a piscina do SESC Santana e aproveitar o dia livre e ensolarado que tinha.
Estava explicando o que ia fazer para meu pai e ele exclamou: "Mas não é perigoso?" Bom, meu pai chamar minha atenção para o perigo de minhas manobras ciclísticas dominicais. Andar de duas rodas e sem motor no trânsito paulistano é mesmo muito perigoso. Mas sem grandes traumas: em lugares muito complicados de pedalar e pular da magrela e ir caminhando.

...
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIYjyC7KfFaCxN19pFch87jkiWbxKCEnv8jTWRlvMv65DCC-XnudKMKOruwzN8w82dDxGIQlU9SbRPaZAD1xP4GwaGYc-Xp0Mj0zV7UdaYTSqoHgqLFfk-wu2Fr_DqOn8lOCSqfs97iLCr/s400/3919224265_e60b1ec2ca.jpg
Humm, tão apoiando o golpe em Honduras, né? Luiz Carlos Azenha preparou um chá de boa memória, vai lendo aí...


Editorial de "O Globo", em 02/04/1964
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada. Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo. Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez. Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo. As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, "são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI." No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei. Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal. Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo. A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País. Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.
hijos de una putana!
NOSSA LÍNGUA
Alguns exemplos de verbetes largamente utilizados pela mídia em seu esforço em manipular as palavras:
Ditador – É a denominação que a mídia dá a um presidente eleito democraticamente e age de acordo com a Constituição. Exemplo: Hugo Chaves.
Presidente – É a denominação que a mídia dá a quem aprova leis ditatoriais, invade nações para apossar-se de suas riquezas, assassina mais de um milhão de seres humanos; constrói muros segregacionistas; é contra o Tribunal Penal Internacional e os protocolos de Kioto.Exemplo: George W.Bush.
Incursão: Assim a mídia denomina a invasão de um país.
Tutela – É o sinônimo que a mídia dá à ocupação do Iraque pelos Estados Unidos. Terrorista – Assim a mídia denomina o revolucionário que luta contra o jugo colonialista.Exemplo: iraquianos, afegãos e palestinos. Suicida – É a denominação que a mídia dá ao prisioneiro assassinado pelos carrascos estadunidenses nas prisões de Abu-Ghraib e Guantanamo. Ataques cirúrgicos– Assim a mídia repercute quando um míssil estadunidense erra o alvo e causa a morte de civis. Três exemplos: 1)-O assassinato da filha de cinco anos do presidente líbio Muammar Kadhafi, em 1986; 2)-O abate de um avião civil iraniano com 298 passageiros e tripulantes em 1988. Não houve sobreviventes. 3)- A destruição de uma indústria farmacêutica no Sudão em 1998. Seqüestro – Se um soldado israelense é capturado quando invade o Líbano ou a Palestina, a mídia diz que foi seqüestro. Captura – Se um palestino ou libanês são seqüestrados pelas tropas invasoras, a mídia diz que foi captura. Incidente ou efeito colateral –É quando tropas de Israel ou dos Estados Unidos massacram centenas de civis palestinos, iraquianos e afegãos. Massacre – É quando palestinos, iraquianos e afegãos matam dois ou três soldados de Israel e Estados Unidos. Assentamento – É a denominação que a mídia dá à usurpação de terras palestinas por invasores israelenses. Conflito – Assim a mídia denomina a invasão e ocupação da Palestina por tropas de Israel. Há muitos outros exemplos, mas hoje fico por aqui


Vou lhes contar, tem tesão escorregando nesta - aqui - casa feito espuma no sabão... Minhas amigas são todas tesudas. Estamos sempre cheias de tesão. É tesão pra nunca vender. Tesão grátis. E temos nos perguntado: Onde estão os homens? Tesudos, também. Onde? Onde?
Será que os homens sabem o tanto que podem ser tesudos? Gostosos? Brinquedos de nossos nada litúrgicos momentos divinos? Onde estão os homens, tesudos? Tesudos, quer dizer, cheios de tesão.
Nossas amigas não se consideram mais reféns dos seus hormônios mas cismam em naqueles dias não encontrarem os tesões opostos, símbolo da maculinidade


Vou vomitar. Que no quintal também se vomita.

Ah! que se danem vocês se não sabem o que vão fazer neste final de semana. E eu também. Fodam-se os que tem folgas. Eu tô entupida de...

Engraçado ver as coisas transformarem-se dentro e fora da gente. Estranho, mas tudo muda. E para perceber isto basta...

Vovó foi bordadeira. Aqui ao meu lado está a Singer de cabecinha preta que ela dizia ter comprado ainda menina de 12 anos. Parte minha na herança por conta das habilidades manuais constatadas por minhas tias que decidiram: "Fica com ela." Fiquei, por gosto e gesto. Minha mãe, costureira profissional de fábricas de jeans, couro e moletons avalizou: " Ah! máquina assim não fazem mais. Essa aí não perde o ponto nunca, ponto perfeito, não é não?"
É. Recentemente mandei instalar um motorzinho e a danadinha até correndo tem ponto perfeito.
Enfim, acho que são estes os motivos que talvez possam justificar meu encanto com os bordados que vi no SESC Pinheiros hoje na exposição do Projeto "Brasil fio a fio". Infelizmente não pude participar de nenhuma atividade, apenas e na correria tirei algumas fotos.
BRASIL FIO A FIO – BORDAR, CRIAR E COMPARTILHAR

È de muito mal gosto ler aquilo que a gente escreve. Lermo-nos

Auto-ajuda de Roberta Villa: lançamento está próximo!


Conhecendo a CIclofaixa_03_08_2011
http://img2.blogblog.com/img/video_object.png

Mais do que o mar, acho que quando fui morar em Ubatuba o que me enfeitiçou mesmo foi a presença e a possibilidade usar bicicleta como transporte diário. Pensei isso hoje enquanto ia pela primeira vez pedalando pela ciclovia de Sampa que funciona aos domingos da 7h às 16h. E minha estreia foi premiada: o dia estava lindo! Pedalei por 5 horas num percurso não projetado, e só parei porque meu pai viria almoçar comigo à tarde. 

Costumo andar de bicicleta quando dá, mas a sensação de pedalar coletivamente e de maneira segura por São Paulo foi única. Fiquei muito emocionada. Numa cidade em que estamos tão acostumados a uma certa solidão, partilhar vias expressas pedalando com tantas pessoas deu-me uma espécie de pertencimento que até então eu não conhecia. Confesso que fiquei mais criança hoje...

No caminho fiz uma paradinha para conhecer o...

Eu queria mesmo ter algo m
Quando tinha 14 anos fugi de casa. Íamos até a Venezuela. Só descobri onde ficava a Venezuela 20 anos mais tarde.  Nunca chegamos lá. É verdade. Tentamos, mas não chegamos. Vou contar por partes.

Brasília ( morava em Brasília) era uma cidade muito louca, ao menos para mim, uma guarulhense fazendo sabe-se o que ali. Meu pai lecionava no colégio Objetivo. Fazia ponte aéreas de Brasília a Goiânia de guarda-pó e apagador.

Minha cabeça é uma usina nuclear desativada pelas rugas e rusgas do meu caminhar.
Sei desta minha patética genialidade e sofro de fobia-litero-solitária.
Meu verbo ficou verbo-nasciturno: imagínea dolorcoragem.
Sou o riso da academia: nunca consegui pronunciar Lévi-Strauss, não entendo patavina de Foucault e Ezra Pound para mim era uma mulher.  
Nem demência, nem medo, ignorância mesmo.
Sou estúpida e patética, uma aberração débil que insiste em digitar frases, palavras e verbos desconexos.


velha barca conduzida por ninguém
não vais 
nem aqui 
nem além

nau de sólida madeira (e fracas velas)
quem teus lemes
tem timoneira surpresa
de não conduzir-te?

vagueastes demais nas vagas 
das volúpias dos sonhos irrealizáveis
porque nunca sonhados foram os sonhos
ditados

dormistes ou
morrestes?

cara vela 
que um dia era chama
ninguém mais te navega?
ninguém mais nas entranhas
das tuas estranhas 
sanhas
te sonha?

quede o mar?
quede o horizonte?
quede os trópicos e equadores?
quede a luz?
quede os rumores das vozes e dos violões,
das sagas e dos poetas?

velha
barca conduzida por ninguém
não vais 
nem aqui 
nem além
aporta
generosa
no cais das 
antiguidades
obsoletas
ou quase 
mortas



Podia entrar hoje naquele bar e pedir outra cerveja.
Podia entrar hoje naquele bar e trazer pra minha cama aquele - qualquer - homem.
Podia entrar hoje naquele bar e dançar o samba que quisesse.
Podia entrar hoje naquele bar e comer batas fritas.
Podia entrar hoje naquele bar e soletrar versos idílicos.
Podia entrar hoje naquele bar e sair de lá.
Podia entrar hoje naquele bar apenas para vomitar.

Podia, mas não quero nunca mais o bar, nem outra cerveja, nem o homem que escolheria, nem o samba que me estremecia a alma o corpo e a vagina, nem a dança comedida, e nunca gostei de batatas fritas.

Soletro versos idílicos ainda por pura teimosia
e
vomito versos
porque não quero
nunca
nunca mais
entrar naquele bar.

Mas...

Aquele bar já foi meu mar
meu oceano
meu continente
minha terra
meu lar.
Aquele bar era onde eu sempre devia estar
sonora ou sombriamente
eu vaguei, vagava
-e divago agora-
naquele bar.

Houve um  tempo em que
Naquele bar eu encontrava
você, ele, ela, outros, nós.
E pedíamos outra e mais outra e mais outra e mais outra e outra
cerveja.
E embriagava-mo-nos e éramos deuses de nossos destinos e tudo era priscas eras.




Estou a procura de um mote 

Monte em mim teu  mote-verbo- impropério.

Monte o mote.


Sub: aqui  agora é tudo sub.
On,  há de demorar um pouco.

Queria lembrar daquela noite...
Daquelas...

Não posso,  o troço tá censurado.
(há sempre a possibilidade de)
Há um bocado de loucura em mim,
burrice não.

Mas há.
Houve.
Não sei se haverá.
(espero emburrecer um dia)

Eis a questão:
Os que já o leram o leiam
Criptograficamente
Kazzos, kazzos
Cricas hão.

Cricas, nos consoles, consolem,
consolem-nas.
Consolem-me.
Consolais todas elas
se puderem...

Ai das cricas...

Estupefatas  cricas
Estupendas cricas
Nosostras cricas
hermanas,
univo-nas,
Cricas.
Uivem...

Chaves Cricas
Cricas Morales
Cricas Roussef
Crica  Kirchner
Crica Lula 
há dad?
No no no papis...
Cricas priscas eram:

Eram priscas as cricas...

Sabe-se lá donde vêm as cricas dojê..



Chorinho
Infelizmente não POSTesão não. Que andei muito tristinha e choradeira. Hoje li que lágrimas eliminam proteínas, toxinas e ajudam a gente a purificar o corpo. Já tinha parado. Mas tô aqui chorando mais um bocadinho pra ficar bem limpinha. Me aguardem que hora dessas eu saio desse bode e explodo por aqui.
Bjcas Cricas pra todos vocês.


Ah! que se danem vocês se não sabem o que vão fazer neste final de semana. E eu também. Fodam-se os que tem folgas. Eu tô entupida de...










Comentários

Lampião disse…
Bem não sei se é aqui, mas li algo como bordado....
Cris vai atrás da "Dona Jacira", bordadeira da própria história, na melhor tradição do Bispo do Rosário... ela é grande.

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