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Gustav Mahler - Symphony No. 10



Não escrevemos mais a lápis

-apenas a penas impenetráveis-

Não há riscos nem rabiscos
Nem caligrafias rápidas dos versos
Só a pressa dos dígitos
Solapados dos dedos nervosos
De mãos céleras
Adjetivadas, apenas.

Novos tempos e eras ainda não determinadas
Ninguém - e nem eu -  nunca  saberemos onde isso tudo vai dar
E só soubesse onde ia, o que saberíamos
Ainda?

(nunca)

Miss mistério desfila hoje na passarela da moda
Ninguém mais chora
Prozacs horas.
Sub up
Quem quer descobrir mais nada:
Apaga isso!

Vaga Sampa vagabunda
Vago mundo
Vaginas imaginárias
Vértices do desperdício.
Vozes vagas

O útero do mundo – hoje-  é um mar podre.
Minha cerveja e meu vinho,  esgoto.
Mas nem toda caneca, desgosto.

Há o que o há para se viver
Nascer
Morrer
Mil e noventas  e noventa e nove outras vezes.

E sempre haverá.

Sou incompreensível como o quer a boa regra moderna:
Sejamos dissimulados
e
cínicos
e
tangivelmente absurdos.



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