Fui ali, voltei. Voltei e fui .
Tenho ido e voltado e a paisagem é sempre a mesma. Varia o tom, a tez, o timbre, mas a paisagem é a mesma. Foda-se. Volto vou e palavras sou. Nada mais. Inda não conheço o sentido da palavra saudade, mas sei que ela existe. Longe daqui, longe de mim. Tenho pressa. Descobri que posso dizer e querer quase tudo. Quero. E daí? Querer não é nada. É tudo, ou quase tudo. Sou boa nessa coisa de trocadilhos.
Queria envergar palavras como envergo a vida.
Há muita poesia em mim. E daí?
Não me quero mais astrolábica, nascer, crescer, Oh! reta infinita de vida infinda.
Quanta bobagem tenho gastado nesta bagaceira vida.
Queria não usar mais verbos econômicos:
Gastei? Lucrei? Economizei?
Quero não com, que volteia a apreender. Esquecer. Dormir. (No teu colante útero, colo da vida)
Tudo pode ser uma infinita bobagem. E é. E foi. E será.
Pintos e bocetas feridas.
Almas e espíritos felinos.
Nada mais me dói (nem em mim nem em ti, sejamos francos!
Suponhamos que tudo é sonho, devaneio...)
Posso ir onde quiser e sair e voltar e ir e voltear.
Volteio.
Ponto a ponto. Canto a canto. Canto.
No canto do... peraí! Pépoquinho!!! Pára!!!
Palavras que lavram lavam almas.
Vai, deixa de bobagem, chega mais perto, vê a vida.
Rebuliço...
Dúbias mensagens, é canto, é verso inverso encantado. É verbo.
É paródia indigesta. É júbilo do nada.
És tu. Vértice convexo de ti.
Só.
Gosto do gosto de palavras rebuliças, que se mexem, dançantes em mim. Que nada e tudo dizem. Gosto do rumor. Funciona. Funciona!! Óh palavras que nada dizem... Incomprometidas! Incompreensíveis! In!
I!!
!!
O moço tinha um cheiro bom.
Tinha.
A moça era moça mesmo?
Sei não...
Depois do almoço, indigestão?
Geriu jerimum. Genoveva era moça virgem.
Vai saber...
Ninguém vai ler.
Mesmo.?!
Mas se foder?
Foda-se concreta (juro que te quero concreto)
Credo!
Próxima estação, desça.
Surfando nas sílabas se vão os fonemas.
Cachaça boa é a mineira - regia regra regina, boa de obedecer.
Palavra boa é a que não digo - incrédula, débil, tardia. Esqueci...
O subúrbio não existe. Tudo é metrópole.
Tudo é central. anal, cabal,
Primo bom é primo vivo.
Morreu?
Eu vi. Senti. Tentei sentir.
A vida nem era tão tão assim.
Tô enterrando tortos...
Há um cemitério torto em mim.
Voltei. Voltiei. Vomitei.
Nasci dinovo. Ovo o som do novo.
Tem tanta gente viva, né?
Tem tanta gente morta, não?
Morri?
Renascer: ontem agora há pouco.
Ah! Lei, lex (paulista morre mas não entrega o rolex).
Fui ali, voltei. Voltei e fui .
Fui.
ui
i
voltei.
Tenho ido e voltado e a paisagem é sempre a mesma. Varia o tom, a tez, o timbre, mas a paisagem é a mesma. Foda-se. Volto vou e palavras sou. Nada mais. Inda não conheço o sentido da palavra saudade, mas sei que ela existe. Longe daqui, longe de mim. Tenho pressa. Descobri que posso dizer e querer quase tudo. Quero. E daí? Querer não é nada. É tudo, ou quase tudo. Sou boa nessa coisa de trocadilhos.
Queria envergar palavras como envergo a vida.
Há muita poesia em mim. E daí?
Não me quero mais astrolábica, nascer, crescer, Oh! reta infinita de vida infinda.
Quanta bobagem tenho gastado nesta bagaceira vida.
Queria não usar mais verbos econômicos:
Gastei? Lucrei? Economizei?
Quero não com, que volteia a apreender. Esquecer. Dormir. (No teu colante útero, colo da vida)
Tudo pode ser uma infinita bobagem. E é. E foi. E será.
Pintos e bocetas feridas.
Almas e espíritos felinos.
Nada mais me dói (nem em mim nem em ti, sejamos francos!
Suponhamos que tudo é sonho, devaneio...)
Posso ir onde quiser e sair e voltar e ir e voltear.
Volteio.
Ponto a ponto. Canto a canto. Canto.
No canto do... peraí! Pépoquinho!!! Pára!!!
Palavras que lavram lavam almas.
Vai, deixa de bobagem, chega mais perto, vê a vida.
Rebuliço...
Dúbias mensagens, é canto, é verso inverso encantado. É verbo.
É paródia indigesta. É júbilo do nada.
És tu. Vértice convexo de ti.
Só.
Gosto do gosto de palavras rebuliças, que se mexem, dançantes em mim. Que nada e tudo dizem. Gosto do rumor. Funciona. Funciona!! Óh palavras que nada dizem... Incomprometidas! Incompreensíveis! In!
I!!
!!
O moço tinha um cheiro bom.
Tinha.
A moça era moça mesmo?
Sei não...
Depois do almoço, indigestão?
Geriu jerimum. Genoveva era moça virgem.
Vai saber...
Ninguém vai ler.
Mesmo.?!
Mas se foder?
Foda-se concreta (juro que te quero concreto)
Credo!
Próxima estação, desça.
Surfando nas sílabas se vão os fonemas.
Cachaça boa é a mineira - regia regra regina, boa de obedecer.
Palavra boa é a que não digo - incrédula, débil, tardia. Esqueci...
O subúrbio não existe. Tudo é metrópole.
Tudo é central. anal, cabal,
Primo bom é primo vivo.
Morreu?
Eu vi. Senti. Tentei sentir.
A vida nem era tão tão assim.
Tô enterrando tortos...
Há um cemitério torto em mim.
Voltei. Voltiei. Vomitei.
Nasci dinovo. Ovo o som do novo.
Tem tanta gente viva, né?
Tem tanta gente morta, não?
Morri?
Renascer: ontem agora há pouco.
Ah! Lei, lex (paulista morre mas não entrega o rolex).
Fui ali, voltei. Voltei e fui .
Fui.
ui
i
voltei.
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Lamp