RAÍZES DO BRASIL
Estamos - entre tantas e outras leituras sempre incompletas - lendo RAIZES DO BRASIL juntinhos e lá no BLOG DO TOM ZÉ
LULA, O FILHO DO BRASIL?
Não li uma só crítica sobre o filme "LULA, O FILHO DO BRASIL". Quis chegar virgem à sala de cinema. Fui. Barreto não é Akira Kurosawa nem Kusturica. Nem podia. Abaixo da linha do Equador as coisas são lidas mornas e lacrimosas. Nossa poesia inda vaga copiosa e romanticamente no século XIX. Saí da sala e cismei: o "O filme não é sobre LULA não; não quer ser sobre o LULA , mas sobre de LINDU - sua mãe dele. Donde concluí que "LULA, o filho do Brasil também poderia ser "LULA, O FILHINHO DA MAMÃE". Sobranceiro estilo hispânico. Se gostei ou não, isso importa quase nada. Fato é que a película vai rodar o Brasil e o Brasil conhecerá sua - e a dele - história. Única? Tem Valeska e Abran Lincon - me acena Robertinho da ala histórica. E eu cinicamente inquiro-o: E eles também tiveram mãe? Sigo tentando escutar Lacan, sem entendê-lo: cruzar o simbólico, real e imaginário e laçá-los a um quarto nó, heis a missão. Observar os fatos.
Comentários
Lula, estou doido pra ver, com Alice, Avatar e aquela "versão" do Fellini com o Daniel Day-Lewis.
A "Insustentável leveza do ser" - o filme - tinha Day-Lewis protagonizando. O livro, pelo menos, avisava sobre a porcaria que se faz em situações opressivas com os políticos: comparar o episódio mensalão e o episódio estalinista de Praga é divertido.
Até que enfim Tom Zé pega algo legível. "Raízes" é bem legal apesar de "intelectual". Beijos.
Wagner