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Mostrando postagens de junho, 2009

DOUBLE DUBLINERS

A vida vai boa. Um mistério dormir mal e acordar bem.... Nada de excepcional me aconteceu - é preciso que eu o diga. Atribuo esse bem estar talvez ao invernoso dia ensolarado que me remeteu a tempos, cheiros e lugares imemoriais, ou, quem sabe, a descoberta da prima narrativa joyciana em seu Dubliners que por duas ou três vezes hoje embarquei, ou quem sabe apenas ao mingau de cevadinha de meu desejum. Sabe-se lá, um beijo, donde vem... ******************************************************************** Sobre Joyce . Espanto. Sereno e saboroso espanto. A meta é Ulisses. Finnegans Wake é além-meta. O caso é que ao mesmo tempo em que esta Dublin se descortina aflora-se em mim um algo. Não há uma só linha que ali não me remeta a perfumes, sei lá do quê... Andei cismando: "Será que Lacan - a alavanca desse encontro - também sentiu ou percebeu esse perfume? A prosa quase seca - não árida - úmida - não encharcada - daquela esta Dublin. Isso é literatura! É assim então que se conta
"Toda mulher sabe: melhor que ser atraente, é ser amada. Mas o amor é um valor anticapitalista. Supõe solidariedade e não competitividade; partilha e não acúmulo; doação e não possessão. E o machismo impregnado nessa cultura voltada ao consumismo teme a alteridade feminina. Melhor fomentar a mulher-objeto (de consumo). " Frei Betto - A difícil arte de ser mulher Clique para saber mais sobre esse texto enviado por Adriana Mioni e publicado no Cricas divertidas .

TOMZENIANOS

O link aí abaixo é de um texto publicado sobre o blog do Tom Zé e nóis, os da minitribo Tomzeniana. http://www.cipedya.com./web/FileDownload.aspx?IDFile=176880

Ma que mierda. Isso é ou não é meu quintal?

Crise territorial e meio vinhedolitro de garrafas, hei-las! All emotions all. Viva minha – e a dele - litroteca! - Morreremos do mesmo mal? Sou uma ser humana evidencial. Não se preocupem em ler-me entendiosamente. Minto e minto tanto que acabo acreditando-me. Sou vero apenas aos ignóbeiscrentes. Aos desconfiados, vacinados e pós-graduados sou ilusão. Enunciadocriacia. Sou deusa digiguitonta – atal. Anal? Descobri Joyce. Descobri no mais amplo sentido que até então esta palavra possa sentida ser descoberta e sentida. Estava lá o rumtumbeirantelateverbovoco involcalisinmycris. De agora em diante serei o rum-rum do sentido, ou rumrum, sei lá – como queira a tal nova ortografia. Falta-me um que me perscrute: “Por que ela não escreve em língua de gente?” E eu que responda: “Que tal lamber minha buceta?” Vou lhes contar uma história. Inda hoje mesmo de manhã- quase tarde, os operários das obras que constroem casas meiomilhonárias em frente a minha...já vos falei como amo estar ne

BLOOMSDAY 2009 - CASA DAS ROSAS

BLOOMSDAY 2009 - 22ª edição O Bloomsday é uma celebração anual da obra Ulysses, de James Joyce, que acontece em diversas cidades do mundo, como Dublin (onde se iniciou), Londres e NovaYork. Em São Paulo, o evento – criado por Haroldo de Campos em 1988 – contará, nesta sua 22a. edição, com uma programação desenvolvida durante três dias na Casa das Rosas , encerrando-se com o tradicional encontro no Finnegan´s Pub (Rua Cristiano Viana, 358 – Pinheiros), no dia 16 de junho. Organização: Marcelo Tápia Dia 13 de junho 18 às 19 horas – Palestra sobre Dublinenses, de James Joyce. Por Maria Teresa Aquino 19 às 19h15 – Coffee-break 19h15 às 19h30 – Apresentação musical: concerto de violão solo. Por Matheus Motta 19h30 às 21h30 – Exibição do filme Os vivos e os mortos (1987), de John Huston, baseado no conto Os mortos, de Joyce 21h30 – Apresentação de música irlandesa tradicional, pelo grupo Irish Dreams, acompanhada de degustação de Jameson Irish Whiskey Dia 1

"TUDO BEM?" É OK?

QUO VADIS?

Acordos em tornos de cordas dormentes. Nada diziam. De nada sabiam. Não sei porque dei de imaginar coisas...talvez as soubessem? Saberiam? Nunca soube se souberam.Sei que tenho memória fraca e de que preciso registrar rápido o que me vem...vão me desculpando a caligrafia rápida de meus não-versos, se assim inda puderem... Tudo que me dizem chega-me do avesso. Do lado de lá. Do lado que não é cá. O outro... descaminhos. Sílêncio. Silêncio. Brasilêncio. Tudo bem? De novo o “tudo bem?”Novamente. Se me pedirem pra definir o ser humano numa palavra, conceito ou ideia, ei-lo: palavra. Não as que tenho - estou sempre em busca. Onde encontrá-las senão nelas? Amo-as todas. Palavras do que se passa por lá: romantismo; por cá, casuísmo. Significantes, uní-vos! Menos... senhores significados. Mas “Tudo bem?” , não. Vamos espinafrar essa forma de cumprimento! “Tudo bem?” “Tudo bem, a puta que o pariu!” ou “O caralho!” Ou inda se preferir não arrumar encrenca, um lânguido “Tudo...” ou um ef