A vida vai boa. Um mistério dormir mal e acordar bem.... Nada de excepcional me aconteceu - é preciso que eu o diga. Atribuo esse bem estar talvez ao invernoso dia ensolarado que me remeteu a tempos, cheiros e lugares imemoriais, ou, quem sabe, a descoberta da prima narrativa joyciana em seu Dubliners que por duas ou três vezes hoje embarquei, ou quem sabe apenas ao mingau de cevadinha de meu desejum. Sabe-se lá, um beijo, donde vem... ******************************************************************** Sobre Joyce . Espanto. Sereno e saboroso espanto. A meta é Ulisses. Finnegans Wake é além-meta. O caso é que ao mesmo tempo em que esta Dublin se descortina aflora-se em mim um algo. Não há uma só linha que ali não me remeta a perfumes, sei lá do quê... Andei cismando: "Será que Lacan - a alavanca desse encontro - também sentiu ou percebeu esse perfume? A prosa quase seca - não árida - úmida - não encharcada - daquela esta Dublin. Isso é literatura! É assim então que se conta