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NEGÓCIOS DA EDUCAÇÃO

  • Este post vai para minhas amigas e amigos do magistério paulista estadual e municipal. Então? Vocês com certeza recebem a Revista Nova Escola publicada pela editora Abril, não? Pessoalmente não gosto da revista. Acho-a panfletária e sua editora suspeita. Fuçando na internet achei no Blog do Luis Nassif os indícios que procurava para minha hipótese de que há maracutaia das grossas entre os governos estaduais e municipais e a tal editora :
    "A Secretaria pegou R$ 3,7 milhões e deu para a Editora Abril e mandou que ela me mandasse a revista, eu e mais 219.999 professores"
    Detalhe: não houve licitação. O motivo alegado é de que não há competição para o produto. Para quem quiser conferir a informação aí vai o link do Blog do Nassif em que ele comenta o assunto com o título bastante sugestivo de Negócios da educação."
    Atenção também para os comentários sobre os computadores que a rede estadual pretende financiar para os professores no mês de março:
    "O número de computadores é de aproximadamente 85.000. O vencedor da licitação foi a empresa Positivo e Brasoftware, o valor será de R$ 1738,00 (24 x de 72,42 desconto em Folha de Pagamento). Vejo um problema nessa transação: a configuração, muitos amigos apontam que a máquina anunciada pelo Site da Educação como de última geração trata-se de equipamento de tecnologia defasada"
    Buenas, já que estamos metendo a mão em cumbucas tão quentes por que não pesquisar mais sobre corrupção e educação Infelizmente perdi um link sobre uma pesquisa que dizia que esse é um dos primeiros problemas ainda hoje na educação no Brasil. Mas vou linkando aqui um outro sobre uma pesquisa feita pela Unesco que diz que Corrupção atinge educação no mundo inteiro. Meio antiguinho mas nem por isso deixa de ser atual. Entao, que tal se a gente fizesse uma pesquisa sobre o asunto e publicasse aqui em forma de dossie.
    CRICA
    PS meu teclado esta desconfigurado e esse e o motivo da ausencia de alguns acentos. Sigo tentando dar um jeito nisso. Desculpem-me.

Comentários

em omenagem ao çeu teklado deçkonfigurado, fika aki o meu tributo dezortografopatetizante!*rçrç

Evoé (e Ivanhoé) Glauber RoXa!:-)

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Mas sério agora: abominavelmente a corrupção existe e "floresce" dentro do terreno da educação na exata medida em que a dimensão transcendente desse ofício é sucateada face ao lado empresarial/mercadológico.

Em Goiânia, por exemplo, cheguei a trabalhar em um colégio que todo ano promovia a mesmíssima "viagem pedagógica" (na verdade, um acordo comercial entre a coordenação pedagógica e a tal "fazenda cultural", que gerava lucro para ambas). Em contrapartida, esse colégio estava COMPLETAMENTE desconectado da agenda cultural da cidade e, pra piorar, quando eu e mais alguns professores forçamos barra pra que a coordenação levasse os alunos pra participar da 1ª Bienal do Livro no Centro de Convenções, fomos truculentamente constrangidos ao silêncio. Mas enfim, no contexto da sala de aula (e sobretudo fora dela), nós conversávamos com os alunos, dando dicas importantes e tal. Mas inflizmente é sempre assim: a esmagadora fisiologice corrompendo o papel de fomento que a escola deveria desempenhar. Lastimável. E precisamos de um auxílio "binladênico" (*rsrs) pra dar um sacode nessa mediocridade.
Acho que "binládico" fica melhor que "binladênico". E o "inflizmente" ficou tão lusitano (evoé Camões e Pessoa) que nem vou corrigir!*rsrs
Pedro disse…
"Inflizmente" (kkk) é assim mesmo. A corrupção está em todas as dimensões. Mas já que estamos na Educação, que falemos sobre ela. Esse negócio de superfaturamento de produtos me deixa puto! Com certeza isso sempre acontece - mais uma vez, em todas as dimensões. Esse computador deve ser uma bosta e eles metem a mão mesmo, só porque a verba tá no cofre de grandes instituições. Dois exemplos: quando fiz estágio numa multinacional, fiquei puto em saber que para fazer umas reformas no escritório, a empresa terceirizada cobrou o triplo do preço real das reformas - mesmo sabendo que era a multinacional que tava pagando, não concordo com isso. Exemplo pior é que, para comprar um computador para a universidade (PUC), eles te amarram tanto nos trâmites burocráticos que você não tem escolha sobre onde comprar. Você tem que comprar de determinadas empresas e o preço também tá lá em cima. E olha que isso é a PUC hein. Imagino nas Federais. Desde que o mundo é mundo as pessoas ficam ricas assim, pois é a única coisa que importa para a maioria: $.
disse…
Querida Maria Cristina,pegando carona novamente nas escolas e livros vou colocar aqui um trecho de um artigo da Folha de 12/03/09(tendencias e debates)"O bibliotecário e a era do conhecinebto".Vera Stefanov e Levi Bucalen ferrari:"Nas escolas a situação é de calamidade pública.Muitas nem sequer possuem bibliotecas.Não raro, á algum professor que se encarrega de organizar o acervo.Rm outras,os livros se atulham sob as escadas,corredores ou salas inadequadas.O impacto é extremamente negativo na formação dos alunos.Na idade em que a leitura precisa ser valorizada para que seu hábito cristalize,o estudante vê livros tratados como entulho.Nada o convencerá mais tarde do contrário:o livro permanecerá entulho,e sua leitura,um ato despido de sentido.".Bom se puder leia o artigo todo querida cris.
Bjus.
disse…
ERRATA: "Bibliotecário e a Era do Conhecimento",Folha de S.paulo,12/03/2009, Tendências e Debates. ,Vera Stefanov e Levi Ferrari.p.A3.

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