PALAVRA SEM EXEMPLO NÃO VALE NADA.
EXEMPLO VALE MAIS QUE PALAVRAS.
Uma das evidências da falência do sistema de educação contemporâneo, na minha opinião, são os próprios sintomas clínicos da categoria que gere a educação nas suas bases. Senão vejamos. Distúrbios psicológicos e psiquiátricos, obesidade, cânceres, osteoporose, problemas de coluna e de voz, infelicidade. Só para começar e os mais evidentes. Uma legião de doentes educadores envolvidos por sistema consumista e desumano – leia-se aqui econômico - que cinicamente e prepotentemente insiste em manter o discurso de educar para preparar o indivíduo para um mercado de trabalho que a cada dia fica mais claro e evidente que não existirá. Educação inútil. Que não serve para nada. Agora deram pra exigir que ela sirva para atenuar índices. Alguns mais cínicos torcem o nariz para uma educação libertária e chegam a propor uma pedagogia neutra. Como se isso fosse possível. Gente doente e desiludida contaminando jovens com seus medos, covardias, idiossincracias e mentiras.
Não tenho receita pronta para os rumos que a educação deva tomar. Sigo observando e refletindo. Que lição pode ensinar um uma pessoa triste, doente e desiludida a um jovem? Que jovem, na sua pueril sagacidade não é capaz de perceber o precipício entre palavras e exemplos? Entre o que você me diz e o que vejo? Entre o que você é e o que parece ser?
Não. Homens e mulheres infelizes não deveriam se aproximar de jovens a não ser para uma conversa franca . As aulas deveriam hoje ser ministradas em cadeias e hospitais, por gente que sofre e não tem porque esconder sua dor. Poderiam então os pupilos formular questões como por exemplo: o que devo ou não fazer para não ficar assim? Onde foi que esse aí errou? Só então os livros e os cálculos numéricos fariam algum sentido.
Mas não. Seguimos hipocritamente descrentes daquilo que mais alto professamos e adoecemos. Não aprendemos nada. Não ensinamos nada. Falta-nos exemplaridade. Falta-nos coragem. Sobra-nos medo e hipocrisia.
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DONDE BROTAM-ME TAIS IDÉIAS?
Estou relendo o livro ESTRATÉGIA do Professsor Tomio Kikuchi – um dos poucos merecedores do título de profesor, pois aos 82 anos e há mais de 40 anos é o exemplo de sua teoria na prática: o Princípio Único.
Ele desenvolve e divulga um processo educacional que se baseia na educação simultânea de pensamento, sentimento e vontade através da prática do auto-controle da alimentação mental, alimentação física e movimentação. Este sistema educacional é formado pelo "Instituto Princípio Único do Brasil", "Centro Internacional de Auto-Educação Vitalícia", "Comunidade Escola Musso", "Academia de Aikido Mussubi", "Escola de Nutrição Satori" e "Editora Musso Publicações", das quais é o fundador aqui em São Paulo.
É o imigrante de origem japonesa com o maior volume de obras editadas em português. Na América Latina, já existem centros de estudos e atividades sob a sua orientação na maioria das capitais de países e em quase todos os estados brasileiros.
A auto-educação vitalícia já foi conhecida como macrobiótica, termo hoje descartado pelo próprio próprio professor uma vez que o termo mais abrangente seria micromacrobiótica.
A educação e a auto-educação é o fio condutor de toda a teoria e prática do professor Kikuchi:
“NÂO EXISTE EDUCAÇÃO SEM AUTO-EDUCAÇÃO
(..) Então o estudo não está relacionado apenas com o interesse profissional, externo. Este tipo de educação é complementar. A supervalorização da educação formal, independente, é um erro grave. A educação interna, a auto-educação é principal. A educação depende do sistema, pela qual é preciso pagar, é uma parte da educação (nós não negamos nada) e mesmo assim pode ser utilizada. Mas a sua utilização deve ser complementar à auto-educação (educação interna, independente) a qual é principal. Na realidade, não existe educação sem auto-educação, sem educação de si próprio. A palavra edcucação é muito utilizada, mas educação formal está fora da realidade.
As pessoas correm atrás da educação do sistema, querendo ser formadas pela escola superior. Mas a escola superior é inferior mesmo, hoje em dia. Na realidade o superior é inferior. Deste problema existem mutos exemplos concretos. A educação formal é miserável, deformadora. Esta desgraça da educação formal, custosa, deforma a personalidade. A maioria dos líderes é deformada por essa educação formal. Esta é a realidade terrível.
A qualidade de educação que nós precisamos encontrar efetiva, prática, fácil, cotidianamente, é a auto-educação que nós chamamos Auto-Educação Vitalícia, que é realizada vinte e quatro hora por dia. A auto- educação não custa nada, não é preciso pagar mensalidade para obtê-la. Esta é que é uma educação de qualidade maravilhosa. A auto-educação é muto econômica, ecológica.”
In: Estratégia- nunca acabarão, a doença, a miséria e a guerra; Tomio Kikuchi; Musso Publicações; 2002; pag. 23
VIVALAVANCA - Blog do Centro Internacional de Eucação Vitalícia
Comentários
Abraços
wagner................
Não sei como andam as discussões no sindicato - falta-me tempo. Mas não dúvido da importância dos temas que abordei. Não os invento. Se vazam aqui é porque os colho por aí. Não, é claro, em jornais ou em reuniões institucionais, mas no discurso corrido de companheiras (os) de trabalho. Se você souber de fóruns que estejam tratando de tais temas, eles me interessam. Bjcas e saudades.
15 de março, né?
Cris
Bom saber que de certa forma estamos dialogando. Entre acordos e desacordos sustento teu verbo - inda que arrependido.
Mas me diga lá? Eu, palhaça? Pode ser. Sempre que posso exercito. Mal humor na minha opinião é uma infeliz prerrogativa feminina, isso devia estar na constituição!
Mas fisiculturista? Estou falando de saúde, meu velho. Saúde. Saúde interna, não de casca. Lembra? Corpo são, mente sã? Doutra academia! Daquela donde fragmentos de conhecimentos que oferecemos aos jovens hoje não convencem por falta de exemplaridade. Isso é moralismo? Que seja, apenas aos dementes e loucos lhes é dado o direito à amoralidade, inda não cheguei lá. Minha moral é então reconhecer a primazia do príncipio da educação vitalícia, da ecologia interna nas vísceras. Tome, então, minha moral como radical e violenta. Quem não respeita os limites do próprio corpo é incapaz de reconhecer e respeitar os limites de qualquer outra coisa. Educação informal é principal. A que vai te manter vivo e atento às armadilhas consumistas do capitalismo vertiginoso emburrecedor e embrutecedor. Sem ela a educação acadêmica formal é arremedo de conhecimento, é inutilidade, é vestido bonito pra moribundo. Não estou negando nada. Tudo está incluído. Questiono apenas a ordem desses valores. Minha moral não rejeita o direito de qualquer um apodrecer até que seu ânus se tranforme numa couve-flor. Mas o que não te disse ainda - e isso talvez te deixe ainda mais tonto - é que creio que as fezes desses alguns possam verter-se em sangue, em verbo. Daí que acho um perigo professor enfezado em sala de aula. Daí que acho sim imoral um sistema irritante que adoece quem mais deveria ter uma saúde exemplar: nós professores, os que inclusive alfabetizam médicos.
Finalizando, Vinícius, porque já é tarde e amanhã essa mercenária e pedagoga de gabinete – essa foi a pior!- precisa vender barato 11 aulas, vê se pega leve, né? Me depreciar como profissional não, né? Não assim covarde e publicamente. Nem te conheço! Estou disposta a discutir idéias, mas também tenho muita disposição pra encarar quem covardemente se esconde atrás de um teclado pra me insultar. Vê lá, hein? Guarulhos é uma aldeia e Ateus deu asas a minha cobra, hein! Hehe he. No teu conceito de blogosfera pode não haver códigos de conduta, mas no meu há. Uma cordial provocação é bem vinda e faz parte de um debate franco,estiloso, arejado e humorado. Mas provocação por provocação? Pra quê? Vou te deixar falando sozinho se você não se comportar, tá? E se passar das medidas eu mesma te acho pra passar óleo de peroba na tua cara de pau arrependida, viu? Moleque travesso!
Vovó Cris
Sim, rola dia 15. Beijos.....