Como ia dizendo, tudo tem dois lados.
Sempre gostei do caminhar. Ficar sem carro para um espírito atávico como o meu pode ser muito estimulante. A brisa no rosto, a chuva -choveu pacas essa semana!- o esbarrar em outros corpos caminhantes- e eu preciso tanto disso! - nas estreitas ruas dessa quasemetrópole, o céu por cima de minha cabeça e o chão em meus pés. Ah! É divino ter pernas, saúde e imaginação. É bem verdade que ainda existem relógios que nunca me permitem o caminhar perfeito. Mas e se perfeição for mesmo apenas uma meta? Será? Sei lá. O fato é que sem a ditadura do automóvel vivo momentos muito saborosos esses dias. Além de caminhar, andei de ônibus e pasmem....até de lotação lotada. Parece conversa de burguesa, mas nem sempre o hábito faz o monge. É que eu vestida de fusca sempre soube do meu lugar. Muitas vezes quando desvio meu olhar dos rostos que vão dentro dos coletivos apinhados de gente nos faróis fechados da vida com o medo de ser mal interpretada estou apenas buscando-me neles. A moça é romântica, né? Mas é assim que ela sobrevive aos agostos traiçoeiros da vida.
Enfim nessa semana pude fazer parte de um coletivo. O coletivo dos quasemiseráveis. E me senti muito bem.
uma dica, solicite o vãgão “E” pois você irá tirar fotos lindas nas curvas, tanto da máquina quanto do último vagão. BOA VIAGEM. Estrada de Ferro Vitória a Minas A Estrada de Ferro Vitória a Minas é uma ferrovia brasileira que liga a cidade de Belo Horizonte , capital do estado de Minas Gerais (passando pela região de mineração de Itabira ) à Cariacica , na Região Metropolitana de Vitória , e aos portos de Tubarão , Praia Mole, e Barra do Riacho, no Espírito Santo . É uma ferrovia de bitola métrica (1.000 mm).
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