E quando percebi , minha vida havia virado um lixo.
E eu, uma Coisa. Usada, de pouco serventia. Coisa, Coisa. Descartável, inútil mesmo. Difícil...
Se a questão outrora fosse ser ou não ser, hoje, agora, era ser ou não ser sabia-se lá o quê, coisíssima alguma, coisa nenhuma....De maneira que a coisificação inerte, a padrão, era coisa pra ninguém botar defeito. Nem elogio, reparo, nota de rodapé, abraço, saudações...que coisa não suporta, nem formata ações desse tipo.
Ébria era coisa que não adiantava mais tentar.
Sobriedade estava estilo.
Dedo em riste estrebuchada na cara de Eunice: I-nú-ti-li-za a ação.
Porque coisa não tem dedo que existe.
Então processar a descoisificação...transação contrária da coisa?!!
Contemplar o luar.
Ser coisa abaixo do onipresente céu.
Poetar.
Eu, hoje pra terminar esse mal-bem-dito dia!
CRICA
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