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Mostrando postagens de março, 2010

CASA DAS ROSAS

CASA DAS ROSAS – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura Quem conhece? Na minha opinião, um dos lugares mais encantadores da São Paulo urbana. A casa, projetada por Ramos de Azevedo em 1930 abriga entre outras preciosidades o acervo da biblioteca do poeta Haroldo de Campos . O espaço promove variados encontros, palestras e cursos sobre literatura. Ah! E no pátio do jardim há uma lanchonete onde ás vezes rolam uns encontros literários também - eu gosto de simplesmente ficar ali sentada contemplando os transeuntes díspares daquela região e esquecer que moro em Guarulhos. Como neste primeiro semestre minha vida está pra lá de enrolada, vou registrar aqui -até pra não esquecer - uns bons motivos pra passar mais tempo por lá no segundo tempo deste ano. PROGRAMAÇÃO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2010 Cultura Hindu: O Mahabharata . É o texto mais importante do hinduismo, portanto fundamental para grande parte da cultura indiana. Narra a saga da dinastia Bharata e a rivalidade entre os

VÔMITO-PARABÓLICO

E eram vômitos? Vomitô parabolicamente. Não refluxiarei mais os verbos. Quando meti a meta linguística na mata dos príncipios e depois desbravei os métodos das latas - graças ao meu abridor metodológico verboespa-espe-cial - descobri que em todo príncipio havia um fim e mais depois percebi que gosto de matos e de trilhas. Gosto de caminhos. Gosto de andar. Nenhum gosto aos príncipios nem aos fins. Gosto de processos. E só. Só. E dos possessos também. De posse disso e da minha lata na mata faço a farsa que posso sem força pra me safar. Ora vá se danar! Você e todas tuas concordâncias verbo-nominais. Cá, aqui, por hora concordaremos apenos pele com pelo. Mesntruo neutro. Inconjugável. Impronunciável. Meu, teu sangue, ora dentro, ora fora. Ora, ora, ora bolas. Ora picas, ora caixas de pandoras. E foi só somente assim que percebendo que nos raios quadrados de muitas e muitas comunidades adjacentes - à minha - que Rabelais nunca não leram e jamais lerão pude, então pude concluir que a

INÍCIO DE ANO

01/01/2010 02/01/2010 03/01/2010 Fiquei embascada olhando a estante de livros a cismar no mar de palavras a gastarem folhas de papel e pensei nas palavras virtuais e na palavra que vem da fala e concluí que palavras devião ser o ser. 04/01/10 05/01/10 06/01/10 – quarta feira Ontem roubei dois livros sobre cigarros- não revelarei onde. Um manual de como parar “fácil” de fumar e um pequeno romance de uma cara que decide fumar o tal “Último cigarro”. O último post de Tom Zé me animou voltar a escrever, quem sabe sem ou com menos culpa. É, sinto-me culpada quando escrevo e exponho. Imagino que preciso de um novo método. Quem sabe escrever à mão e só ir para a máquina quando estiver com as idéias prontas. Achei boa idéia. Hoje consegui acordar mais cedo: 9h. O objetivo é acordar junto com o sol a se erguer. São 9h51. Já fiz exercícios físicos e de meditação, agora tento organizar o dia. Estive pensando como é essa minha relação com X e de como eu não o entendo suficientemente, princip
Sinto-me estúpida. Posso disfarçar isso de todo o mundo, menos de mim. Sinto-me estúpida. Não acho nem mesmo a palavra certa para dizer-me: estúpida. Estupidamente. Uma estúpida com pouquíssima ou quase nenhuma vocação para delicadeza. Estúpida. Emburrecidamente estúpida. Solitariamente estúpida. Tediosamente estúpida. 0s estúpidos como eu estão sempre e tanto a se defenderem. Estúpidas defesas estúpidas. A delicadeza nunca acha vão no tanto da estupidez. Eu queria dizer alguma coisa. Qualquer coisa. Mas só achei palavras estúpidas no meu vocabulário estúpido para lhe dizer que era estúpido dizer-te tanta coisa estúpida. Morrerei estupidamente a cada dia estúpido, a cada momento estúpido, a cada sentimento estúpido morrerei. Eu, estúpida. Numa vida estúpida. Num momento estúpido. Ando farta de palavras estúpidas. Palavras que não lavram mentes mentem. Valas de veias vãs. Palavras impoetizáveis donde o silêncio é de-coração. Torpezas vocabulares. Nódulos sentimentais não nos emoci

ROSANE E BANDO

A NET caiu. Fiquei puta porque depois de quase uma década eu estava ouvindo ROSANE – aquela do bando, do Taberna, do Paulo - no MySpace cantando músicas que em 1998 a ouvi gravar em sua casa e sonhava ser a primeira a ter aquilo no meu tocador de som. Mas não rolou... Rosane não é uma mulher, nem uma intérprete. Rosane é uma crônica de amor histórica. Pronunciá-la é resgatar algo, em mim, idílico, lá perdido na década de 90 pelas esquinas de Guarulhos. Quem viveu viu, ouviu, sentiu e com certeza sabe do que estou falando – ou devia dizer, dançando? Nossa, às vezes tão Elis, às vezes tão Caetana, às vezes tão Gilberta, e tantas outras e sempre ela; nossa Rô, não só, ela e um bando. E que bando... Sei da boca pequena e maledicente que Paulo, acha irritada graça quando, interpelado, tem de responder: “ Ah! Paulo, o marido da Rosane?” Maledicências à parte, este casal – no que casa e casal pode de mais saboroso significar – são um poucão da história boa de muita gente. O sax, ah!, o

NÃO SE MORRE MAIS CAMBADA!

Aí, vão me desculpando estar agora moderando os comentários. Mas o caso é que este negócio ou tá bichado ou hackeado - é assim que se escreve esse troço? Pois é Wagner. Eu assisti o filme e danou-se. Nem vem que não tem. A história deste pernambucano, o sétimo filho entre oito, dum alcóolatra e de uma fodida que se atreveu vir num pau-de-arara pro sul maravilha fazer aquele pivete o primeiro presidente legitimamente eleito presidente desta bossa - não tem precedentes na história DO MUNDO DA TAL DEMOCRACIA. Gosto mesmo é de de ver a aristocracia morder os cotovelos... Ah! mas tem Abraham Lincoln e Lech Walesa ?! Mas nenhum deles era filhos da linda LINDU. Wagner, você, bem que podia explicar pra essa peba burra aqui o que há em comum entre o episódio do mensalão e o episódio estalinista de Praga, né não? Meu exenplar do Raízes do Brasil tomou foi uma baita duma chuva dia desses. Choveu no molhado, literalmente. De modo que estamos agora na Rússia, às voltas com o tal Bakhthin - por c