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Mostrando postagens de dezembro, 2009

À PALAVRA: UM BRINDE

Não perdi nada Hoje sei. A medida de meus versos - e eles existem - É o que se me mostro E o que se me vêem – inda que invisível - Do verme ao anjo Integralmente. Titubeei – é bem sabido, como verdade insígnia de minha desonra e glória – Porém persisti – e só ela foi minha testemunha, porque só nela Cri Que hAvia - como algo que simbolicamente real se me desvendasse, e Vivi sob e sobre uma vida Cada gole e naco do impossivelmente real. Resisti Sem glórias ao indubitável respiro porque respirar era tudo: pra dentro e pra fora – e vice e versa o verso - homens e filhos, pai e mãe, poesia e práxis. Mereço, portanto, essa taça de vinho tanto quanto as chibatadas que me ofendem. Tudo está incluído. Principalmente o principal. Secundariamente o secundário. Terceariamente o ter supérfluo. Uso e desuso A grandiloqüência e o prosaico O gole e a mordida. Tudo vira merda e medra no tempo. O futuro? Cem mil bicudos numa noite quase clara...

MÃE

Imortal teta que tenta a sede eterna e companheira deste homem, ampara, refresca, e verte só mais uma vez teu sangue alvo e generoso sobre nós mãe não respire agora o ácido pesar de tua falta em mim, em nós mas nos leve, ó mãe, só mais uma vez ao antigo útero de nossa íntima e única existência: teu colo clarevidente e feliz. Mathias, carinhosamente, delicadamente - até onde consigo ser e tento seio delicado - esse é pra você. CRis