mas que tenho feito eu? desabada em mal-humores transformado a bela vida em tumores? acalma-te e contempla, oh alma do apego ao útil. sim, contempla, pois hoje te será permitido contemplar. sê fútil. entrega-te a futilidade dos amantes e das crianças. olhai os lírios dos campos e por que o rabo das lagartixas tremem tanto? talvez nada signifique só o nada e daí? perdeste tanto tempo a encher o nada de tantos e de todos que nem tantos ou todos caberiam no nada hoje só te interessarão os pequenos mistérios, os inúteis sabores dos saberes das frutas do precoce abricó que amadureceu cedo ocupa-te das contovérsias acentrais dos que te levarão a lugar nenhum e podem carregar-te a todos os lugares Sê Sherazade... conta-te uma história só pra provocar a morte. Imagina-te mil e uma vezes a dormir com ela e a acordar com a vida. crica