fui algemada não uma nem duas , mas apenas três vezes.
surreal.
da primeira vez, diversão.
da segunda, tentei fugir e ri-me. ia onde?
noutra não ia.
algemaram-me os pés também - não conseguiam algemar a boca.
e fui algemada e falante.
o silêncio só veio depois - depois das lágrimas, depois do medo, depois do tédio do medo.
e nunca mais usei pulseiras.
nunca mais usei adornos, enfeites.
aparento o que sou, presa apenas ao que poderia ser e não é.
mitificaram-me e fui saboreada ínclita nos delirantes cafés .
mas caminho tranquilamente nas ruas e não me reconhecem viva porque em algum momento estive morta, noutros - só eu creio - sobrevivi.
CRIS
Vixe! Que daqui a pouco o Tom Zé vai ter que entrar aqui pra achar a minitribo Tomzeniana. hehe. Mas é isso aí. Estou aprendendo lá como usar o nosso quadrado pra sair do quadrado. Bê. Não é bem assim. Aqui também pra cada dez que fazem tem cem pra desfazer. Há uns e há muitos outros também. Escola pública é uma doideira. Tudo muito improvisado. Veja só a situação da escola da prefeitura que te falei. Iniciamos o ano com tudo encaixotado, até dicionários. E o projeto piloto da escola é de leitura e escrita! Pode? Aliás vou te enviar um conto que comecei a escrever e não conclui em que há uma passagem muito parecida com o que aconteceu com tua sobrinha. É só eu achar. Aguarde. Márcia - minha amiga que também é professora das duas redes - me desminta, se não é verdade. A gente é brava gente brasileira, não? Que dia da semana você não quebra o pau e às vezes a cara pra garantir algo que já devia estar garantido? É assim. Perdi as contas de quantas vezes tive que arrombar portas de bibl...
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