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Lamento

/Ariovaldo Ramos/ /Como não lamentar a existência?/ Essa danada que coloca gente na boca do inferno./ Como não lamentar o fruto comido?/ Que transformou em gemido o som de viver./ Como não lamentar o amor?/ Esse ilusionista que faz a gente acreditar que o efêmero pode ser perene./ Como não lamentar a vida?/ Que só serve de preâmbulo para a morte./ A menos que.../

Comentários

Lampião disse…
Ari, você anda muito depressivo.
Pare já de ler Camus!
Vá ler Campos de Carvalho, já!
Abs, e apareça.
Anônimo disse…
A menos que...?

Posso pensar na continuidade?
Posso dar minha sugestão?
Anônimo disse…
Anônimo faça a continuidade sim, mas não vale o Cioran, falou?
Ari, pq falas em Eclesiastes, uma forma de se olhar no espelho? ou no lago como Nárciso?
Acho mesmo que estamos mais Jonas que eclesiastes. Bem desobedientes, muito desobedientes.
Lampião
Anônimo disse…
Seu Lampião,
Pois vou de Emil Cioran sim.
Cito o escritor romeno para dizer ao Ari: "...simplesmente sou mensageira das minhas sensações".
Anônimo disse…
Dna anônima,
claro que pode citar e ler e recomendar, mais saiba a possibilidade de alguém se matar lendo este embusteiro é grande, hehe.
Pode também ser você mesma a mensageira das suas próprias sensações, mesmo que simplismente.
mas você tem que ter a estatura de uma Simone Beuvoir, de uma Cris Morales, Maria Amélia, Madame Curie, ou então não tem graça.
beijos.
Lamp
Anônimo disse…
Caramba Ari,
depois de ler e reler o poemeto várias vezes é que capitei o sentido.
Sou meio lerdo na maioria das vezes.
Muito bom, muito bom.
Vou passar a ler os últimos versos de todos os poemas de agora em diante.
Abraços
Lamp.

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