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Pensei - quer dizer- imaginei que estivessem mortos. São zumbis, não dos Palmares, zumbis da ditadura.

Só obedecem.
Minha geração- e eu a perdôo- está no dormitório. Ouvem ainda as cantigas de ninar, ou de minarem nossos todos quase nem sempre nunca pensamentos-visonários. Não nos vislumbremos no vigiar e punir. Ortodizentos dizeres... Saboríeis a glória...Não Não Não Não Não! Sempre repetidamente vos diremos: Não! Não concordo! O andar de baixo os querem dizer, falai! E o dizem! Há o rumor, os ouço, os precedo, carrego-os no bolso. Saco-os. Artilharia da parca palavra...parca, quase muda, silente lavramente palavra. Dói n´alma doente demente as sílabas solitárias revolucionárias d´alma, d´alma, d´alma... Hei de oferecer-lhes a glória da prosódia iminente dos falantes. Se não vos digo nada? Não me compreendem? Estamos quites.

Comentários

Anônimo disse…
Salve, salve Santa Cristina Morales.
Salve, salve simpatia.
Vaca profana de formosas tetas.
Teu blog é a redenção.
Ladra de poesias, na tua declamação.
Caralho, nunca gostei de poesias. Nunca.Não gosto ainda..... Mas quando tu declama, como na oração de Elias (o profeta), a terra para. Minha Genet que fala português. Minha Nossa Senhora das Flores no Balcão. Minha Céline, viajante ao fundo da noite.
Enfim alguém relevante, com blog relevante na cidade.
Lamp.
Ari disse…
meu amigo lampião: amigo de longas noites e de, pelo menos, uma correria, é um exagerado, eu sempre o disse.
mas, dessa x ele tem razão.
ao lê-la senti o ímpeto atribuído ao pai de Picasso q, ao ver um quadro de seu filho, ele, q também pintava, entregou a seu filho todos os seus pincéis.
ouso poetar, de qdo em qdo, e vc me constrangeu
minha reverência
ariovaldo ramos

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