Estar deprimida é sair a rua num dia quente de inverno e apenas perceber pessoas apodrecendo debaixo do céu azul. A sensação é da inutilidade do céu e de seus azuis. Porém sejamos prosaicas...
Que dizer da mulher gorda que trazia a bunda no lugar da barriga oscilante entre comprar pão pulman ou bisnaguinhas seven-boys? E da mocinha top model desfilante na frente do meu fusca que confundia-se com toda a publicidade do compra-se! vende-se! oferta do dia! leve hoje e pague nunca!? hein? E do não-tão-mocinho meio barrigudo que coçava o saco e apertava o pinto e olhava pra menina top model e comentava com seu amigo como a mocinha top model era gostosa?
O centro da minha cidade é um nojo. O centro de toda cidade é um nojo. Difícil... mas eu tinha de ir ao banco. Eu nunca vou ao banco...é que perdi a merda do cartão de crédito...Mas pra que eu tenho um cartão de crédito, hein? hein? Pra quê? Eu que sou tão desacreditada tenho um cartão....de crédito?
Dia desses eu contrato um michê e estouro essa merda de cartão de crédito!
Vixe! Que daqui a pouco o Tom Zé vai ter que entrar aqui pra achar a minitribo Tomzeniana. hehe. Mas é isso aí. Estou aprendendo lá como usar o nosso quadrado pra sair do quadrado. Bê. Não é bem assim. Aqui também pra cada dez que fazem tem cem pra desfazer. Há uns e há muitos outros também. Escola pública é uma doideira. Tudo muito improvisado. Veja só a situação da escola da prefeitura que te falei. Iniciamos o ano com tudo encaixotado, até dicionários. E o projeto piloto da escola é de leitura e escrita! Pode? Aliás vou te enviar um conto que comecei a escrever e não conclui em que há uma passagem muito parecida com o que aconteceu com tua sobrinha. É só eu achar. Aguarde. Márcia - minha amiga que também é professora das duas redes - me desminta, se não é verdade. A gente é brava gente brasileira, não? Que dia da semana você não quebra o pau e às vezes a cara pra garantir algo que já devia estar garantido? É assim. Perdi as contas de quantas vezes tive que arrombar portas de bibl...
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